Regional de Saúde de Cornélio Procópio registra o maior número de casos de dengue no Estado
Fonte: G1 PR
Os municípios do norte e noroeste do Paraná concentram 66% dos casos confirmados de dengue do estado desde agosto, de acordo com o boletim divulgado na terça-feira (8) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
De acordo com o boletim, foram registrados 129 casos de dengue em 33 municípios no estado. Desses, os municípios do norte e noroeste somam 86 casos, seguidos pelas cidades do oeste, que somaram 36 confirmações desde agosto (27,9% do total).
No boletim anterior, divulgado em 18 de dezembro de 2018, eram 108 casos no estado. Conforme a Sesa, a quantidade de registros coloca o estado em alerta.
Segundo a secretaria, um agravante é que das 19 estações meteorológicas espalhadas pelo estado, 17 registram alto risco climático para proliferação da doença.
A Regional de Saúde de Cornélio Procópio, no Norte Pioneiro do Paraná, que reúne 21 municípios, registrou o maior número de casos de dengue, com 37 confirmações - sendo que em apenas um caso o contagio não ocorreu na região.
Uraí, no norte do estado, com 33 casos confirmados da doença, é o município com a maior incidência da doença no Paraná, conforme o boletim.
Para tentar combater o mosquito, a Sesa enviou ao município dois equipamentos de fumacê para reduzir os mosquitos que estão no ar.
Também foi reforçado o envio de repelente para uso de gestantes e crianças de até cinco anos e material educativo.
Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, é segundo município com mais casos registrados de dengue, com 25 confirmações.
Veja os casos de dengue por município, segundo a Sesa:
Colombo: 1
Curitiba: 2
Rio Branco do Sul: 1
São José dos Pinhais: 3
Foz do Iguaçu: 25
Matelândia: 1
Medianeira: 1
São Miguel do Iguaçu: 1
Cafelândia: 2
Corbélia: 1
Jussara: 1
Amaporã: 2
Marilena: 1
Paranavaí: 15
Planaltina do Paraná: 1
Santa Isabel do Ivaí: 1
São João do Caiuá: 2
Terra Rica: 1
Astorga: 1
Colorado: 1
Floraí: 1
Santa Fé: 1
Arapongas: 2
Sabáudia: 1
Assaí: 1
Cambé: 1
Ibiporã: 1
Jaguapitã: 1
Jataizinho: 1
Londrina: 11
Lupionópolis: 1
Porecatu: 1
Cornélio Procópio: 2
Itambaracá: 1
Rancho Alegre: 1
Uraí: 33
Guaíra: 3
Terra Roxa: 2
Segundo a secretaria, em torno de 60% dos depósitos onde são encontradas as larvas do mosquito estão em vasos e pratos de plantas, garrafas pet, copos plásticos, sacolas, latas, calhas entupidas, ocos de árvores, bromélias e bandejas externas de geladeira.
Temperaturas altas
A chegada do verão, com temperaturas mais altas e o clima chuvoso, propicia o acúmulo de água e o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, a zika e a chikungunya.
Os ovos do mosquito podem sobreviver por mais de um ano à espera de um clima propício para se desenvolver. Outro agravante é a crescente circulação do vírus da dengue tipo 2.
Zika e chikungunya
Em todo o estado, foi registrado, até o dia 7 de janeiro, 144 notificações de chikungunya, e apenas um caso confirmado em Curitiba.
O zika vírus teve 53 notificações, e um caso confirmado em Foz do Iguaçu.
Grupo de risco
O grupo de risco é composto, principalmente, por idosos, gestantes, lactentes menores (29 dias a 6 meses de vida), dependentes químicos e pessoas com algum tipo de doença crônica pré-existente, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, anemia falciforme e doença renal crônica.
Quanto à faixa etária dos casos confirmados, 50,35% são de pessoas entre 20 e 49 anos, seguida pela faixa de 10 a 19 anos (19,58%) e 13,99 (%) na faixa etária de 50 a 64 anos.
De acordo com o boletim, até o ano passado, cerca de 90% era do tipo 1. A Sesa alerta que a pessoa ser imune ao tipo 1, não impede que ela seja infectadas pela dengue do tipo 2.
(Foto: Venilton Kuchler/ANPr) |
De acordo com o boletim, foram registrados 129 casos de dengue em 33 municípios no estado. Desses, os municípios do norte e noroeste somam 86 casos, seguidos pelas cidades do oeste, que somaram 36 confirmações desde agosto (27,9% do total).
No boletim anterior, divulgado em 18 de dezembro de 2018, eram 108 casos no estado. Conforme a Sesa, a quantidade de registros coloca o estado em alerta.
Segundo a secretaria, um agravante é que das 19 estações meteorológicas espalhadas pelo estado, 17 registram alto risco climático para proliferação da doença.
A Regional de Saúde de Cornélio Procópio, no Norte Pioneiro do Paraná, que reúne 21 municípios, registrou o maior número de casos de dengue, com 37 confirmações - sendo que em apenas um caso o contagio não ocorreu na região.
Uraí, no norte do estado, com 33 casos confirmados da doença, é o município com a maior incidência da doença no Paraná, conforme o boletim.
Para tentar combater o mosquito, a Sesa enviou ao município dois equipamentos de fumacê para reduzir os mosquitos que estão no ar.
Também foi reforçado o envio de repelente para uso de gestantes e crianças de até cinco anos e material educativo.
Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, é segundo município com mais casos registrados de dengue, com 25 confirmações.
Veja os casos de dengue por município, segundo a Sesa:
Colombo: 1
Curitiba: 2
Rio Branco do Sul: 1
São José dos Pinhais: 3
Foz do Iguaçu: 25
Matelândia: 1
Medianeira: 1
São Miguel do Iguaçu: 1
Cafelândia: 2
Corbélia: 1
Jussara: 1
Amaporã: 2
Marilena: 1
Paranavaí: 15
Planaltina do Paraná: 1
Santa Isabel do Ivaí: 1
São João do Caiuá: 2
Terra Rica: 1
Astorga: 1
Colorado: 1
Floraí: 1
Santa Fé: 1
Arapongas: 2
Sabáudia: 1
Assaí: 1
Cambé: 1
Ibiporã: 1
Jaguapitã: 1
Jataizinho: 1
Londrina: 11
Lupionópolis: 1
Porecatu: 1
Cornélio Procópio: 2
Itambaracá: 1
Rancho Alegre: 1
Uraí: 33
Guaíra: 3
Terra Roxa: 2
Segundo a secretaria, em torno de 60% dos depósitos onde são encontradas as larvas do mosquito estão em vasos e pratos de plantas, garrafas pet, copos plásticos, sacolas, latas, calhas entupidas, ocos de árvores, bromélias e bandejas externas de geladeira.
Temperaturas altas
A chegada do verão, com temperaturas mais altas e o clima chuvoso, propicia o acúmulo de água e o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, a zika e a chikungunya.
Os ovos do mosquito podem sobreviver por mais de um ano à espera de um clima propício para se desenvolver. Outro agravante é a crescente circulação do vírus da dengue tipo 2.
Zika e chikungunya
Em todo o estado, foi registrado, até o dia 7 de janeiro, 144 notificações de chikungunya, e apenas um caso confirmado em Curitiba.
O zika vírus teve 53 notificações, e um caso confirmado em Foz do Iguaçu.
Grupo de risco
O grupo de risco é composto, principalmente, por idosos, gestantes, lactentes menores (29 dias a 6 meses de vida), dependentes químicos e pessoas com algum tipo de doença crônica pré-existente, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, anemia falciforme e doença renal crônica.
Quanto à faixa etária dos casos confirmados, 50,35% são de pessoas entre 20 e 49 anos, seguida pela faixa de 10 a 19 anos (19,58%) e 13,99 (%) na faixa etária de 50 a 64 anos.
De acordo com o boletim, até o ano passado, cerca de 90% era do tipo 1. A Sesa alerta que a pessoa ser imune ao tipo 1, não impede que ela seja infectadas pela dengue do tipo 2.